
Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado, em um pleito que significou um “terceiro turno” da eleição presidencial. Com uma penca de senadores fascistas eleitos em outubro, que vão desde “Damares da goiabeira”, passando pelo general, pelo juiz parcial e pelo astronauta, Bolsonaro via a possibilidade de fazer do Senado um “nicho” de suas pautas fascistas e antidemocráticas e, assim, lançou seu ex-ministro Rogério Marinho para a Presidência da Casa. Mesmo à distância, ainda fugido nos Estados Unidos, Bolsonaro fez campanha para eleger Rogério Marinho, mas a democracia venceu: foram 49 votos dados a Pacheco contra 32 votos dados ao candidato do fascismo.
Rodrigo Pacheco está muito longe de ser de esquerda, mas sua vitória, com apoio de Lula, significou a vitória da democracia, das instituições e do Estado Democrático de Direito. Se o candidato dos fascistas vencesse a eleição, a Presidência do Senado se transformaria em um forte tentáculo bolsonarista de ataque à democracia e aos Poderes da República, especialmente o STF. A vitória de Pacheco foi a vitória da democracia e significou a derrota dos golpistas de 8 de janeiro, seus financiadores e apoiadores dentro e fora do Congresso; significou a derrota da barbárie bolsonarista, que pretendia fazer do Senado um antro do fascismo; significou a derrota das pautas autoritárias e fundamentalistas de Bolsonaro e seus comparsas.
A luta contra o fascismo e o golpismo ainda será longa, porque os bolsonaristas ainda farão de tudo para atentar contra a democracia. Mas Lula e a democracia já venceram os dois turnos em outubro, venceram a tentativa de golpe de janeiro e agora derrotaram o projeto fascista para o Senado em fevereiro. Que venham os outros turnos, porque a democracia (e não apenas Lula) irá repelir Bolsonaro e seus repugnantes seguidores. Perderam de novo, manés!
Se contarmos dia 08 de Janeiro, são 4 X 0 !!
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