PRAÇA BELMONTE: A TRADIÇÃO NÃO SE DIVIDE!

Hoje, 13 de janeiro, segundo sábado do ano, foi dia de a tradição da Praça Belmonte, em Olaria, se reunir no exato local em que todos foram criados e fizeram história: a Praça Belmonte. O encontro anual, que reúne amigos eternos, não foi empanado pela chuva que caiu. Aliás, nem a chuva e nem o sol, que de vez em quando apareceu, foram capazes de afogar ou desidratar aquilo que se fortalece a cada ano: a amizade e a lealdade, sem preconceitos quaisquer que sejam, especialmente o etarismo. Até porque, o que seria da tradição, se não fossem nossos filhos, netos e sobrinhos? Por isso, a juventude, mesmo que seja desprezada por alguns cardeais, é ela que divulgará, perpetuará e se orgulhará da história que fizemos e, amanhã, essa mesma juventude estará em nossos lugares mantendo acesa a chama que alguns tentaram apagar por preconceitos.

Hoje, estiveram na Praça Belmonte o doutor Fernando, o Chico, o Osni, o Dema, o Teteu, o Anderson Jacaré, o Luiz Cabeça, o Ginho, o Coró, o César, o Chiquinho, a Maria Tereza, a Sandra (viúva do grande Betinho Tru), a Regina, a Leonor, o Robson, o Juninho, o Luizinho, o Janinho, o Dode, o Serginho, o Candinho, o Cláudio, a Simone (viúva do saudoso Vitor), o Marcelo, o Cláudio e esposa. A grande maioria dos personagens da tradição da Belmonte estava acompanha de filhos, netos, entre outros parentes.

Um dos pontos altos do encontro foi um mosaico de fotos que, literalmente, levou alguns amigos às lágrimas. O mosaico exibia imagens de encontros anteriores, mostrando alguns companheiros que já estão em outro plano. A emoção, evidentemente, não foi contida.

Foi uma festa da diversidade: homens, mulheres, idosos e jovens, torcedores de clubes diferentes e visões de mundo conflitantes. Mas em nenhum momento ocorreu qualquer detalhe que pudesse afastar o que a tradição e a amizade construíram e que, certamente, manterá a eterna Praça Belmonte sendo um palco de emoções de todas as gerações. Porque, se a tradição não se transmite, ela tende a ir para os arquivos mortos da história. Mas os heróis da resistência que hoje lá estiveram não permitirão que a Belmonte vá para o ocaso em um mundo em que a renovação é a luz da perpetuação das tradições. Porque imortais são aqueles que fazem a história sem dependerem de heróis. Até porque esses supostos heróis podem virar meros mitos…

Imagem acima: o mosaico com fotos de encontros anteriores foi um dos pontos altos da festa.

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