QUEIROZ E O PÊNIS TAMANHO COMETA

Imagem acima: Reprodução

“O Ministério Público está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente e não vem ninguém agindo.” (Fabrício Queiroz, em 2018).

Não temos dúvidas, aliás, temos certeza de que, se não fosse a prisão do bandido de estimação e “laranja” de sua família, Bolsonaro não teria comparecido ontem ao enterro do soldado paraquedista Pedro Lucas. Ontem foi domingo e domingo tem sido o dia em que Bolsonaro sai sem máscara pelas ruas de Brasília (cometendo infração conforme legislação local), causa aglomeração e participa das manifestações antidemocráticas a seu favor, com pautas inconstitucionais e de agressão aos poderes da República.

Mas Bolsonaro mudou desde quinta-feira, quando foi anunciada a prisão do Queiroz, o “PC Farias versão Bozo”. E ele foi preso justamente na casa do advogado da família. Então, o “laranja” da família preso na casa do advogado da família foi o golpe que fez Bolsonaro desaparecer. Primeiro, deixando os bovinos do curralzinho do alvorada no vácuo. Depois, visivelmente abatido, desconfortável e até com aparência de quem havia chorado há pouco, recebeu o “abracinho” do fascista fujão. Mais tarde, deixou a tradutora de libras também no vácuo, não conseguindo concatenar ideias e por cerca de 10 segundos ficou remexendo papéis sobre uma mesa sem saber o que dizer. E a tradutora, consequentemente, sem ter o que traduzir.

Até que chegou o primeiro domingo pós-prisão do Queiroz. Bolsonaro já tinha mudado o discurso. Depois do “Acabou porra” e de usar o nome das Forças Armadas indevidamente, como “bicho-papão” ou “espantalho” da democracia, de forma ameaçadora e sugestiva de golpismo, Bolsonaro agora diz que “o papel das Forças Armadas é defender a democracia”. E, por fim, nesse primeiro domingo depois que “a casa caiu na casa de seu advogado” Bolsonaro, pela primeira vez depois de muitos domingos, não compareceu às manifestações fascistas em apoio a ele próprio. Também não tivemos a presença de nenhum ministro (e nem o ministro da Defesa sobrevoando o local das manifestações). O que aconteceu?

Bem, parece que depois de tanto ameaçar e tentar amedrontar a sociedade com uso das Forças Armadas, “artigo 142” e um discurso golpista, quem está agora vendo fantasmas é o próprio Bolsonaro. E são muitos os fantasmas que o assombram nesse momento. Em 2018 o próprio Queiroz vaticinava: “o Ministério Público está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente e não vem ninguém agindo.” As palavras de Queiroz em 2018 falam por elas próprias. Ele sabia do tamanho do esquema e de tudo o que podia acontecer. Reclamava porque “ninguém vinha agindo”. Mas um detalhe chama a atenção nas “sacrossantas” palavras de Queiroz: o pênis do tamanho de um cometa, como bem disse o miliciano, seria enterrado “na gente” e não apenas “nele Queiroz”. Será que ele ficará sozinho com o pênis do tamanho de um cometa? Soube-se que na primeira noite em Bangu ele já chorou muito. Parece que ele vai querer dividir esse “presentinho”. Ele já reclamava da falta de ajuda e dizia que “o cara lá” estava hiperprotegido. Mas Queiroz não é o único fantasma que assombra Bolsonaro. A mulher do Queiroz, agora foragida, é outro espantalho que ronda Bolsonaro. E a filha do “laranja”, que já falou que sua família estava sendo usada pelo Bolsonaro? E se o “Anjo” que guardou o Queiroz, encurralado, também resolver abrir o bico?

Mas parece que Bolsonaro também vaticinou. Na reunião dos fascistas aloprados de 22 de abril, Bolsonaro falou que ” os caras estão querendo as nossas hemorroidas”. E a tal “pica do tamanho de um cometa”, prevista por Queiroz, já chegou. Resta saber se apenas o Queiroz terá que ir ao proctologista.

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