Às vésperas do Natal, um mistério que sempre povoou o imaginário das crianças parece que acaba de ser desvendado. E não é, como seria de se esperar, nenhum mistério envolvendo a figura de Papai Noel. Aliás, sobre Papai Noel, parece que sua nacionalidade não deixa mais discussão: ele é finlandês da Lapônia, onde mora e de lá sai para, na noite de Natal, fazer a alegria das crianças pelo mundo afora.
Mas o que soubemos essa semana certamente terá uma repercussão mundial e o Brasil entrará para a história do mundo encantado das crianças. Estamos falando do Coelhinho da Páscoa, outra figura icônica das crianças que distribui ovos de chocolate. Tudo leva a crer que o mistério sobre o fornecedor de chocolates do Coelhinho da Páscoa acaba de ser desvendado.
Flávio Bolsonaro, o “filho 01” do capitão, ao tentar explicar uma das movimentações suspeitas de créditos em sua conta, afirmou que o valor de 21 mil e 100 reais foi originado da compra, feita por uma pessoa, em sua loja de chocolates na Barra da Tijuca. Isso mesmo: mais de 21 mil reais só em chocolates. Quem compraria tanto chocolate assim? Certamente, só o Coelhinho da Páscoa. Fico imaginando a quantidade de chocolates que alguém poderia arrematar com essa quantia. Só mesmo o bom Coelhinho.
É bem provável, inclusive, que o Coelhinho da Páscoa, que encomenda os chocolates que distribui para as crianças na loja de Flávio Bolsonaro, seja disfarçado, para não ser reconhecido, de um PM chamado Ambrósio. Que história fantástica e bonita emergiu de um subterrâneo de laranjas, funcionários fantasmas, rachadinhas e desvio de verbas públicas! Aliás, quem duvidar dessa história, estará duvidando do Coelhinho da Páscoa e certamente será um “comunista” que quer acabar com o sonho das crianças.
De uma coisa, porém, podemos nos orgulhar: se Papai Noel é finlandês, o Coelhinho da Páscoa, assim como seu fornecedor oficial, são brasileiros. Isso é mais fantástico do que a famosa fábrica de chocolates!