“Guardiões do Crivella” é a mais nova e lamentável representação do governo fundamentalista-fascista de Crivella no Rio de Janeiro. Trata-se de um grupo formado pelo prefeito-pastor, com “servidores” nomeados pela Prefeitura e pagos com dinheiro público, com a função de tumultuar o trabalho da imprensa nas portas dos hospitais municipais para que as mazelas da Saúde na administração Crivella não sejam divulgadas pela imprensa. Essas verdadeiras milícias obscurantistas fazem parte da Prefeitura e seus integrantes se comunicam através de um grupo de WhatsApp. Eles têm “metas a cumprir” e ainda são avaliados pelo próprio prefeito. A “missão”: não deixar a imprensa trabalhar, tumultuando entrevistas, intimidando jornalistas e entrevistados, contestando entrevistados ao vivo. Tudo para que as denúncias de péssimas condições, falta de material e falta de trabalhadores da área da Saúde não sejam divulgadas.
Os integrantes das milícias, pagos com dinheiro público, ganham salários em torno de 4 mil reais e devem, inclusive, cumprir “plantões” nas portas de hospitais. A presença deles é atestada por vídeos que devem enviar, comprovando que estão na porta de determinado hospital ou unidade de saúde. Então, os “guardiões” esperam a chegada da imprensa e, quando percebem que algum paciente ou familiar será sendo entrevistado, partem para cima do jornalista e do depoente, tumultuando a entrevista, de modo que ela não se realize ou seja interrompida.
Essa é mais uma prova de como o obscurantismo chegou à cidade outrora “maravilhosa”, que já foi capital do Brasil e até do Reino de Portugal. Mas que hoje, infelizmente, ela é o centro do obscurantismo neopentecostal, sob o comando de um prefeito incompetente, fanático e fascista.
Abaixo, os grupos de WhatsApp dos “Guardiões do Crivella” e um vídeo da atuação dessas milícias obscurantistas, atacando jornalistas em pleno trabalho e ao vivo:
Pedro Paulo Rasga a Mídia 