
Bolsonaro, chorando lágrimas de crocodilo (ou seriam de jacaré?), confessou estar arrependido de sua conduta durante a tragédia da pandemia. Em uma entrevista ao The Wall Street Journal o fascista admitiu que sua condução e suas declarações durante a pandemia custou-lhe a derrota eleitoral.
Na entrevista, após ser perguntado sobre como se comportaria hoje e o que diria em relação à pandemia, o genocida respondeu:
“Eu não diria nada, deixaria o problema para o Ministério da Saúde”.
Na entrevista ao jornal nova-iorquino, Bolsonaro ainda lembrou de sua criminosa declaração, quando disse, em plena pandemia, o disparate de que quem tomasse vacina ia “virar jacaré”. Sobre a declaração, ele disse que foi apenas uma “figura de linguagem”. Será que quando ele disse que os vacinados “pegariam aids”, quando ele disse que os vacinados “mudariam de sexo”, quando ele zombou dos mortos por asfixia simulando de forma debochada a agonia e quando ele, sem qualquer sentimento, comentando sobre os milhares de mortos que “não era coveiro”, também foi uma “linguagem figurada”?
A verdade é que Bolsonaro agora sente o peso de sua conduta criminosa durante a pandemia. Então, chorando lágrimas de crocodilo (ou seriam de jacaré?), admite o desastre de sua “gestão” na pandemia. Mas a consequência não há de ser apenas o arrependimento pela derrota nas urnas, porque a Justiça o espera. Agora sem imunidade. Agora sem blindagem. E, principalmente, sem anistia. Chora mané!