VIVA PAULO FREIRE! O MEC FOI RESGATADO!

Imagem acima: O ministro da Educação, Camilo Santana, recebe o broche entregue pela líderes estudantis Bruna Brelaz e Jade Beatriz.

Este post é uma homenagem à memória de Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira e o terror de Jair Bolsonaro.

“Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão.” (Frase de Paulo Freire, citada pelo Ministro da Educação Camilo Santana, em seu discurso ao assumir o MEC).

Paulo Freire, o Patrono da Educação Brasileira, um dos autores brasileiros mais lidos no mundo e referência internacional em Educação foi, por 4 anos, demonizado e detratado por Bolsonaro e seus ministros da “Educação”, que usaram a pasta para promover uma guerra cultural contra as universidades públicas, contra os professores, contra o ENEM e contra a educação inclusiva. Era projeto mesmo: destruir as universidades públicas, cortando-lhes verbas; perseguir professores; tirar verba pública do FUNDEB para dar às escolas particulares; militarizar as escolas; incentivar perseguição aos professores com o Escola Sem Partido. E, para culminar, os fascistas transformaram o MEC em um antro de corrupção perpetrada por pastores a serviço de Bolsonaro. Enfim, destruíram tudo o que puderam e a Educação brasileira foi entregue em estado agonizante.

Mas ontem, ao assumir essa terra arrasada, o ministro da Educação Camilo Santana citou Paulo Freire. E, seguindo a lição de nosso Patrono, teremos que nos libertar em comunhão para reconstruir a destruição criminosa da Educação promovida pelo bolsonarismo. O evento de posse teve, a exemplo da posse de Lula, outro grande simbolismo: o broche de ministro foi entregue a Camilo Santana por duas líderes estudantis: Bruna Brelaz e Jade Beatriz. A destruição deixada pelo fascismo é assombrosa: Segundo o ministro, 650 mil crianças de até 5 anos de idade abandonaram a escola nos últimos três anos e o analfabetismo cresceu 66% entre crianças de 6 e 7 anos no mesmo período.

Alfabetização, retomada de obras de creches e escolas que foram paralisadas e a educação integral foram prioridades anunciadas pelo novo ministro. Mas Camilo Santana também se comprometeu com as universidades públicas, que foram alvos de ataques constantes durante o governo Bolsonaro, que cortou sistematicamente verbas de seus orçamentos. A guerra contra as universidades públicas foi “oficialmente” declarada na gestão criminosa de Abraham Weintraub. Camilo Santana se comprometeu, também, a reforçar as verbas para pesquisa científica e tecnologia.

Muito trabalho há pela frente, mas há luz no fim do túnel obscurantista deixado pelo criminoso governo fascista. A comunhão, como nos ensinava Paulo Freire, já foi convocada ontem pelo novo ministro, quando falou que buscará parcerias com as secretarias estaduais e municipais de educação. O MEC, afinal, foi resgatado, ainda com vida, para cumprir o seu verdadeiro papel: uma educação democrática, pública, de qualidade, inclusiva e libertadora. Viva Paulo Freire!

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