
“Somos milhões nas ruas. Somos o povo brasileiro. E com muito amor, contra o ódio. (Lula, em seu último ato de campanha, em São Paulo).
Hoje é dia de votar 13 contra o ódio que infesta o Brasil desde 2018, quando o fascismo miliciano chegou ao poder. Vamos dizer sim à Constituição Cidadã de 1988 e não ao AI-5; vamos dizer sim aos livros e não às armas; vamos dizer sim à inclusão social e não à discriminação; vamos dizer sim à ciência e não ao obscurantismo; vamos dizer sim ao Estado laico e à liberdade de todas as religiões e não ao fundamentalismo; vamos dizer sim ao educador Paulo Freire e não ao torturador Ustra. Vamos dizer sim à vacina e não à cloroquina. E isso significa votar Lula, votar 13.
A derrota do fascista é iminente e seu desespero foi expresso durante a semana. Desde a patuscada de Roberto Jefferson até a tentativa de tumultuar o pleito, com a armação do suposto boicote das inserções de propaganda de Bolsonaro nas rádios, tudo foi feito para tentar melar a eleição. Os canalhas, no auge do desespero, chegaram a falar em adiar o pleito e o líder fascista chegou a convocar uma reunião de “emergência”. O último debate, na sexta-feira, expressou ainda mais o despreparo, a desqualificação, a falta de compostura, o ódio e o desespero do defensor das milícias. Certamente ele irá latir caso a vitória de Lula se confirme, mas o tão sonhado golpe dele e de alguns poucos generais (alguns de pijama) não irá acontecer.
A partir da divulgação da vitória de Lula logo mais, o Brasil começará uma fase de retomada da civilização, do respeito aos poderes, à democracia, ao Estado Democrático de Direito e às instituições. Em caso de derrota do fascismo, que Bolsonaro e seus asseclas não atrapalhem a transição. Até porque as armas de Bolsonaro, de sua família, de seus milicianos, do Roberto Jefferson, da Carla Zambelli e de tantos outros, não serão capazes de fomentar a vitória do ódio. Porque o amor vencerá. Fora Bolsonaro! É Lula 13!