QUEREM RESSUSCITAR O ADÉLIO!

A menos de duas semanas da votação que provavelmente confirmará a vitória de Lula os fascistas, em desespero para tentarem virar o placar, já estão se articulando para ressuscitar o Adélio. Como não existiu um juiz parcial para prender Lula e com um índice recorde de rejeição, Bolsonaro e sua gangue fascista não possuem outra alternativa que não seja criar um “fato novo” para tentar mudar o quadro eleitoral. Já dizem que ontem, em Paraisópolis, o bolsonarista Tarcísio de Freitas, candidato a governador de SP, teria sofrido um “atentado” quando fazia campanha. Tudo desmentido pela polícia, mas aproveitado de forma criminosa pelas milícias digitais bolsonaristas, que espalharam pelas redes o suposto “atentado”, quando na verdade um bandido foi baleado pela polícia em local distante de onde se encontrava o candidato bolsonarista.

Agora, quando o segundo turno se aproxima, e com o aparelhamento da Polícia Federal, já falam em um “novo depoimento” do Adélio, para que o sujeito afirme que a “facada” de 2018, crucial para a vitória do fascista, tenha tido como mandante o “crime organizado do PT”. Esse absurdo seria o último trunfo de Bolsonaro. Ou melhor, o penúltimo. O último seria dizer, ao ser declarada oficialmente a sua derrota, que houve “fraude”.

A ressurreição do Adélio não é nenhuma surpresa. Na verdade, ele estaria sendo “guardado” para um caso de emergência. E este é o caso. Mesmo com mentiras absurdas e que tocam sensivelmente em redutos ditos conservadores e fundamentalistas, como banheiro unissex nas escolas, fechamento de igrejas, ideologia de gênero, dentre outros disparates, Bolsonaro não consegue virar o placar. E sua campanha sabe disso, pois eles encomendam pesquisas e acreditam sim nelas, só que não as divulgam.

A notícia da ressurreição do Adélio para tentar mudar o quadro eleitoral foi divulgada em reportagem do jornalista Marcelo Rocha, da Folha de São Paulo. O trecho principal da reportagem é:

“A Polícia Federal quer interrogar novamente Adélio Bispo de Oliveira na apuração que busca identificar eventuais mandantes ou financiadores do atentado contra Jair Bolsonaro (PL) em Juiz de Fora (MG), durante as eleições de 2018. Antes de levar adiante a diligência, porém, o delegado Martín Bottaro Purper, encarregado atualmente do inquérito, pediu à Justiça Federal em Mato Grosso do Sul acesso ao laudo de avaliação do estado de saúde mental de Adélio, produzido recentemente por dois peritos”.

Resta saber se a Polícia Federal, que já havia concluído há muito tempo que Adélio agiu sozinho na chamada “facada santa”, vai sucumbir ao aparelhamento do fascista. Melhor seria a Polícia Federal tentar saber o que Adélio fazia, dois meses antes da “facada”, no clube de tiro, caríssimo, frequentado pelo Carluxo em Santa Catarina.

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