MISÉRIA DO DEBATE REVELA MISÉRIA DO FASCISMO

Imagem acima: Bolsonaro e o falso padre trocam papéis no intervalo do debate. A foto é um flagrante da jornalista Andreia Sadi, segundo informação do Yahoo Notícias.

Foi um debate miserável. Deplorável. Subterrâneo. Em muitos momentos, covarde, com Bolsonaro, o chefe do governo fascista, tendo como linhas auxiliares o padre fake e o candidato do “Partido Nojo”. Claro que em um debate como o de ontem, levando-se em consideração a larga vantagem de Lula nas pesquisas, era esperado que ele fosse o alvo dos adversários. Isso faz parte. Mas tanto Bolsonaro como o falso padre que fez o papel ancilar de sustentação do fascismo, apelaram para as baixarias, as mentiras, as acusações infundadas e as covardias que marcam todos os fascistas. Bolsonaro é tão vil, tão imundo e tão covarde, que, ao ressuscitar um caso adormecido e concluído pela polícia há cerca de 20 anos (o do assassinato do prefeito Celso Daniel) tentou, da forma mais covarde possível, usar a candidata Simone Tebet para, indiretamente, tentar atacar e acusar, de forma absurda, o PT. Ressalte-se que o sujeito tentou usar uma mulher, mas tomou uma invertida quando a candidata Simone Tebet o mandou fazer a pergunta diretamente ao Lula e falar de propostas.

O padre fake, dublê de “ventríloquo” do Roberto Jefferson e linha auxiliar do fascismo, assim como Bolsonaro, abusaram das mentiras e dos ataques infundados. O que Bolsonaro e o falso padre tentaram fazer (sim, no plural, porque eles estavam em conluio, o que hoje foi até admitido pela campanha do Bozo) foi fazer de um debate na TV um ambiente semelhante aos dos subterrâneos do WhatsApp, das redes sociais e da Deep Web. São exatamente nesses esgotos que se proliferam os crimes, as mentiras e as barbaridades dessa gente. Em alguns momentos, Bolsonaro se via no seu “cercadinho” e o falso padre atuava como claque. Bolsonaro e o padre de araque chegaram até a trocar ideias e papéis no intervalo do debate. Deplorável.

De bom, o debate mostrou o desespero de Bolsonaro. Ao ressuscitar e requentar temas absurdos como “sexualização” de crianças nas escolas, ideologia de gênero e vomitar um fundamentalismo rotulado com o lema de Mussolini e Salazar – “Deus, Pátria e Família” – Bolsonaro e seu falso padre mostraram que não conseguiram sequer mudar o repertório chauvinista que sempre usam. Aliás, quem é um falso padre para querer falar em algum Deus verdadeiro? As barbaridades de ambos só escancararam o desespero com uma provável vitória de Lula já no primeiro turno.

No mais, parece-nos impossível que as camadas trabalhadoras e mais pobres, onde se concentra a maior parte do eleitorado de Lula, tenham conseguido ficar acordadas até quase 2 horas da madrugada para assistir a um debate. Muito provavelmente, quando o debate começou, às 22 horas e 30 minutos, a grande maioria já havia se recolhido, pois tinham que trabalhar no dia de hoje. Não vemos como as investidas sujas e desesperadas de Bolsonaro e do falso padre ventríloquo do Roberto Jefferson possam influir no resultado eleitoral. Os votos de Lula são muito consolidados. Quanto ao voto útil, este só se decide na última hora. E muitos só decidem pelo voto útil na hora de exercer o sufrágio. Por isso, temos uma certeza, e esta pode ser expressa com uma citação de Chico Buarque, um dos “terrores” de Jair Bolsonaro: “Amanhã vai ser outro dia!”

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