MEC, VIAGRA E O DEBOCHE DOS MILICOS

Ato contínuo ao escândalo de corrupção no MEC em que onde ficou provado, através de uma gravação, que pastores a mando de Bolsonaro negociavam repasses de verbas em troca de vantagens em dinheiro e ouro, agora estoura o escândalo da compra de Viagra e próteses penianas para os militares. Foram 35 mil comprimidos do “azulzinho milagroso”, em uma dosagem que vários médicos já disseram que nada tem de recomendado para hipertensão pulmonar.

Em relação à evidente corrupção no MEC, a tropa de choque bolsonarista já melou a CPI que apuraria mais detalhes da pilantragem governamental no Ministério da Educação. Se bem que, com o Aras como “blindador geral do Bozo”, certamente nada evoluiria. Mas não foi só. Sabe-se, e ficou provado, que Bolsonaro conversou com os pastores do “ministério paralelo” da educação e o teor da conversa foi colocado em sigilo por 100 anos. Para quem tinha a obsessão de “abrir a caixa preta do BNDES” (aliás, abriu e nada do que procurava encontrou), colocar uma conversa em sigilo por 100 anos, além de absurdo em si mesmo, manda às favas o discurso para enganar trouxas sobre “transparência”. E a justificativa para colocar a conversa de Bolsonaro com os pastores corruptos é tão absurda como a decisão de escondê-la por 100 anos: a vida do Presidente estaria em risco se a conversa fosse divulgada. Não foi a primeira vez que Bolsonaro decretou sigilo de 100 anos para a os subterrâneos de seu governo. E o Bozo debochou, ao responder a um internauta o porquê de colocar tanta coisa em sigilo: “Em 100 anos saberá”.

E o escândalo do Viagra? Depois da farra da picanha, veio a farra do Viagra e da prótese peniana para os militares. O vice-presidente, general Mourão, também respondeu com deboche ao ser questionado: “Eu não posso usar meu Viagra?”

Já houve quem dissesse que, se fosse descoberto que as universidades públicas tivessem comprado Viagra e prótese peniana para os professores, haveria uma guerra civil. As duas maiores autoridades do país, ao se pronunciarem sobre escândalos e corrupção envolvendo os pastores do MEC e os milicos, debocharam.

No fim, a verdade prevaleceu, apesar dos malditos agentes ventríloquos do fascismo: não tinha kit gay nem mamadeira de piroca nas escolas; não tinha plantação de maconha nem balbúrdia nas universidades. Mas tinha cocaína no avião da FAB, tinha farra da picanha nos quartéis e também Viagra para os outrora “imbrocháveis” das casernas. A Terra plana capota…

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