
Sérgio Moro, o ex-juiz parcial e suspeito e grande responsável pela chegada do fascismo ao poder, deu uma rasteira no Podemos, partido que o acolheu para seu projeto pessoal e delirante de ser o Presidente da República e implantar no país um “bolsonarismo sem Bolsonaro”. Depois de o Podemos ter gasto mais de 3 milhões em sua pré-candidatura, ele anunciou sua filiação ao União Brasil. No Podemos, ele já é tido como traidor. Depois dessa parece que o Álvaro Dias, vulgo “coringa de botox”, deve ter esticado ainda mais a cara.
Mas agora, no União Brasil, parece que Moro está bem à vontade. Moro, que tem como bandeira para enganar trouxas o “combate à corrupção” e que, quando ministro bolsonarista, se calou em relação a Flávio Bolsonaro, Onyx, Queiroz e outros, agora está na companhia de diversos políticos investigados e alguns que até já foram presos. Um dos novos “companheiros de partido” de Moro é Chico Rodrigues, aquele senador que foi flagrado pela Polícia Federal com 33 mil reais escondidos na bunda. Na época, já rompido com o Bozo, Moro usou o episódio para criticar o próprio governo Bolsonaro em relação à corrupção. Certamente já deve ter mudado o discurso e hoje ele deve “perdoar” o dinheiro na bunda do atual parceiro político, assim como “perdoou” o caixa 2 do Onyx Lorenzoni quando era ministro do Bozo. Mas não é só. André Moura, ex-deputado por Sergipe, foi condenado pelo STF em setembro de 2021, por desvio de verbas públicas e tornou-se “ficha suja”. Mas Moro, que agora o tem como correligionário no União Brasil, também deverá perdoá-lo. E não para por aí. O ex-governador do Rio Anthony Garotinho, condenado em várias instâncias na Justiça por compra de votos e improbidade administrativa, também é o novo parceiro de partido de Moro. Claro que o marreco também já o perdoou. Isso sem falar do vereador paulista Milton Leite, alvo de inquérito por prática de rachadinha, mesmo crime da família Bolsonaro que ele já apoiou e que, na época, certamente também perdoou. E ainda também está no União Brasil Danielle Cunha, filha de ninguém menos que Eduardo Cunha. Como o pai está com os direitos políticos cassados, a filha atua como “laranja” do próprio pai na política.
Seria bom que Moro, o “impoluto xerife-herói-nacional que combate a corrupção” se pronunciasse sobre seus novos correligionários. O que ele dirá sobre Chico Rodrigues, Garotinho, André Moura e outros investigados e condenados de seu próprio partido? Fala aí marreco… Quá!