O jornal Folha de São Paulo gravou um áudio do ministro fundamentalista da Educação, o pastor Milton Ribeiro, em que o ministro confessa que priorizava amigos de pastor para liberação de verbas do Ministério da Educação. No áudio, o ministro diz que tal prioridade “foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim.” Na gravação, pode-se ouvir que o ministro bolsonarista diz “atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”. O Gilmar em questão é o pastor Gilmar Santos. Milton Ribeiro ainda diz que tal apoio “não é segredo”. Ele diz até que “o apoio é sobre construção de igrejas”. Outro pastor, Arilton Moura, também é citado no áudio.

O áudio é repugnante, nauseante e prova o que todos já sabíamos: o aparelhamento do Ministério da Educação por igrejas e pastores bolsonaristas, que sequer ocupam qualquer cargo no governo. Bolsonaro e seu ministro têm muito o que explicar. Até porque o ministro diz que agiu criminosamente (pois confessa um crime) a mando de Bolsonaro.

Isso é caso de impeachment e cadeia. Mais uma vez o Ministério da Educação, desta vez tendo à frente um energúmeno fascista-fundamentalista, é alvo de escândalo, e dessa vez de corrupção deslavada admitida pelo próprio ministro. O escândalo é tão grande, que até o Centrão e a bancada evangélica, que apoiam o governo fascista, estão pedindo explicações. Dinheiro público, da educação, está sendo desviado. É escândalo, é crime, é corrupção, é roubo deslavado!

Esperamos uma resposta incisiva do Congresso, do STF e até do procurador-geral Augusto Aras, que tem envergonhado o Ministério Público blindando os crimes de Bolsonaro. Agora já se tem a prova de que pastores amigos de Bolsonaro é que controlam as verbas do Ministério da Educação.

Fora Milton Ribeiro! Fora Bolsonaro! Que os pulhas fascistas travestidos de pastores tirem as patas do Ministério da Educação! Cadeia é o lugar desses bandidos!