O FALSIFICADOR DE DELAÇÕES

No exato momento em que a Câmara dos Deputados está em vias de votar uma PEC para conter os abusos e desmandos dos procuradores, aparece mais um forte indício de crime do procurador Deltan Dallagnol, aquele das “convicções sem provas”. Falar dos abusos e crimes cometidos pelos lavajatistas Sérgio Moro e Dallagnol é chover no molhado. Porém, a cada dia surge uma nova tipificação de crimes contra aqueles que destruíram a democracia e a economia do Brasil.

A Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD) acaba de apresentar uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público contra Dallagnol e seu colega Athayde Ribeiro da Costa. A acusação? Eles teriam falsificado a delação premiada de Pedro Barusco, que foi diretor da Petrobras. Tudo porque, na delação original de Barusco, o PT não foi delatado. Segundo denúncia da ABJD, os dois procuradores teriam adulterado os termos da delação com a finalidade (política) de incriminar o PT. A falsificação da delação, com a mudança dos termos do que foi declarado pelo delator, acabaria colocando o próprio Partido dos Trabalhadores como delatado. Abaixo, o trecho do diálogo entre Dallagnol e Athayde, onde eles admitem que era preciso alterar a delação para que o PT fosse incluído como delatado.

Esse escândalo, como muitos outros da Lava Jato, veio a público a partir dos diálogos entre Dallagnol e Athayde Ribeiro da Costa, revelados na Operação Spoofing. Os diálogos subterrâneos mostram o ativismo político dos procuradores com a intenção de prejudicar o PT. O restante da história todos conhecem.

A ABJD resumiu a gravidade dos atos de Dallagnol e seu colega lavajatista: “O caso é gravíssimo e requer apurações para eventual responsabilização dos culpados”. Segundo os juristas da ABJD as acusações podem ser assim sintetizadas: “cometerem abuso de direito, violação dos deveres de lealdade processual e de comportamento ético, além de desvirtuar o próprio postulado da ampla defesa”.

O episódio escancara mais uma víscera fétida dos subterrâneos lavajatistas e não chega a surpreender. Resta a punição a esses e outros lavajatistas da finada “República de Curitiba” que usaram o Ministério Público e o Judiciário de forma criminosa e com fins políticos.

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