
O vereador Carlos Bolsonaro, vulgo “Carluxo”, acaba de ter os sigilos bancário e fiscal quebrados. A decisão é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e faz parte do inquérito que investiga a contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete (prática comum em sua família) e também a prática de “rachadinha” (outra prática comum em sua família). Além de Carluxo, 26 pessoas e 7 empresas também tiveram os sigilos quebrados, o que mostra a rede de roubalheira e corrupção em que fatalmente os mandatos de Carluxo como vereador estão envolvidos.
A investigação do Ministério Público mostra que Carluxo movimentou grandes quantias de dinheiro em espécie (outra prática comum em sua família). A documentação do Ministério Público mostra que Carluxo pagou 150 mil reais em dinheiro vivo na compra de um apartamento, dentre outras movimentações muito grandes e suspeitas para serem realizadas em espécie.
Agora, toda a “familícia” já é investigada. Além do Carluxo, Flávio Bolsonaro, o 01, é investigado por peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e rachadinha. Já Eduardo, vulgo “Bananinha”, é investigado por lavagem de dinheiro, tendo o inquérito apontado movimentações financeiras atípicas. Já Renan, o 04, é investigado por tráfico de influência. Enquanto isso o pai, Jair Bolsonaro, tem contra ele quatro inquéritos no STF, que incluem crimes como interferência na Polícia Federal , prevaricação no caso de corrupção da compra da Covaxin, além de outros como relação com milícias, injúria e incitação ao estupro.
Não é à toa que, ultimamente, Bolsonaro tem falado com frequência que uma das possibilidades de seu destino é a cadeia. E essa possibilidade, com certeza, pode ser estendida a toda a familícia.