“UM TAL DE QUEIROGA” SENDO HUMILHADO PELO BOZO

Acabei de conversar com um tal de Queiroga. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados.” (Jair Bolsonaro, em 10 de junho de 2021).

Com o avanço da CPI do genocídio, os crimes de Bolsonaro e seus comparsas do governo estão sendo escancarados: recusa de compra de vacinas, “gabinete paralelo” da saúde, tenebrosas transações com a compra nababesca de cloroquina, tentativa criminosa de falsificar o número de mortos, tratamento precoce e tudo o mais que agride tanto a ciência como até o próprio bom senso. Acuado, Bolsonaro então parte para o ataque, tentando desviar o foco das atenções. No auge da CPI do genocídio, ele vem falar da “cloroquina eleitoral”, que é o voto impresso. Não satisfeito, resolveu novamente verbalizar suas pulsões assassinas, ao falar, publicamente, da abolição do uso de máscaras. Isso quando o país já se aproxima do assombroso número de meio milhão de mortos, o que em grande parte poderia ter sido evitado se o genocida tivesse comprado as vacinas no ano passado.

Agora, humilhando Marcelo Queiroga, que resolveu rastejar para o negacionismo, Bolsonaro contradiz o que seu próprio ministro falou na CPI, quando defendeu o uso de máscaras. Publicamente, e para delírio de seus ensandecidos cúmplices, Bolsonaro declarou que Queiroga, ou melhor, “um tal de Queiroga”, como ele mesmo disse, iria publicar um parecer liberando do uso de máscara todos os que já estivessem vacinados ou que já tivessem sido contaminados. Tudo contra a ciência e as recomendações médicas. Além de temerária, a proposta absurda, se fosse aprovada, seria impossível de ser fiscalizada. Certamente essa é mais uma proposta do “gabinete paralelo” e o “tal do Queiroga” está sendo mesmo é humilhado e desautorizado.

Mais uma vez um ministro da Saúde, médico, vem sendo peneirado e desmoralizado e, se tivesse um mínimo de dignidade, já teria deixado o cargo. Porque está provado que a gestão criminosa e assassina da saúde vem mesmo é do Planalto e do “gabinete paralelo”. Queiroga ainda pode escolher: ou honra sua formação e seu diploma, ou será mais um “tal” a ser desmoralizado e pisoteado por Bolsonaro, como já foi o general covardão. Até porque, há coisas que nenhum dinheiro ou contracheque turbinado paga.

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