
Eliane Catanhêde, jornalista tucana, global, morista e lavajatista está desesperada com a decisão do ministro do STF, Ricardo Lewandowiski, que deu um prazo de 10 dias para que a Justiça compartilhe com os advogados de Lula os conteúdos hackeados da Lava Jato. Hoje, em artigo publicado no Estadão e intitulado “O Pino da Granada”, Eliane Catanhêde exibiu seu desespero. Nas palavras da jornalista tucana, “o STF abriu o pino da granada e Moro poderá ser suspeito e Lula candidato”. Parece até que a jornalista pró-Moro descobriu a pólvora ao dizer que Moro “poderá ser suspeito”. Ou seria a granada?
Evidentemente o compartilhamento dos conteúdos hackeados irá exibir o subterrâneo imundo que Moro comandou como juiz da Lava Jato e provará inequivocamente a parcialidade do ex-juiz contra Lula. Claro que, com isso, a defesa de Lula teria todos os elementos para, mais uma vez, provar junto ao STF a parcialidade de Moro. Assim, com o STF declarando Moro suspeito e parcial, a sentença contra Lula seria anulada e ele se tornaria elegível. “Se o STF declara a suspeição de Moro, tudo volta à primeira instância, à estaca zero. E Lula se torna elegível em 2022”, escreveu a jornalista, mais uma vez “descobrindo a pólvora”. Ou seria a granada?
É evidente que a parcialidade de Moro, que já está mais do que comprovada mas ainda falta ser julgada pelo STF, mudará o quadro eleitoral de 2022. Com Lula sendo candidato, teriam que dar outro golpe. Eliane Catanhêde, aliás, já apoiou o golpe de 2016. Agora, ela está preocupada com o pino da granada que poderá explodir Moro definitivamente. Como juiz ele já foi explodido, com as evidências de sua parcialidade. Como ministro bolsonarista ele foi cuspido pelo próprio governo fascista que ajudou decisivamente a levar ao poder. Agora, está em vias de ser detonado como candidato, com o julgamento de sua suspeição. E Catanhêde sabe disso. Pois então, que se abra o pino da granada!