
Passadas as eleições municipais onde, em São Paulo, o candidato tucano Bruno Covas, apoiado pelo governador tucano João Doria foi reeleito, agora ambos mostram suas faces anti-povo. Na Câmara Municipal paulistana, foi aprovado um aumento médio de 46% para o salário do próprio prefeito e dos secretários municipais. Isso, em plena pandemia, quando milhares de trabalhadores tiveram seus rendimentos reduzidos e outros milhares ficaram desempregados.
Mas depois das eleições, Doria e Covas também se uniram para cortar a gratuidade nos transportes públicos para idosos com mais de 60 e menos de 65 anos. Na prefeitura, Covas revogou uma lei de 2013 que garantia a gratuidade para pessoas dessa faixa etária nas linhas urbanas de ônibus. Já no âmbito estadual, João Doria suspendeu a gratuidade no metrô, trens e ônibus intermunicipais para esse grupo. A suspensão dessas gratuidades em plena pandemia atinge exatamente uma parcela extremamente vulnerável da população e mostra que Doria e Covas, como “bons tucanos”, não estão nem aí para aqueles mais necessitados.
Foi um verdadeiro estelionato eleitoral, que garantiu um lauto aumento para o prefeito e seus secretários e prejudicou a camada mais vulnerável da população. Medidas radicalmente contra o povo. E o “radical” era o Boulos…