
O Partido Novo, uma agremiação elitista e privatista, tipo a antiga UDN de Lacerda, mais uma vez mostrou a sua face anti-povo. Ontem o partido do banqueiro João Amoêdo obstruiu e conseguiu barrar a votação de um projeto de lei, de autoria do deputado Ivan Valente, do PSOL, que previa direitos aos entregadores de aplicativo durante a pandemia. É sabido que, desde o início da pandemia, a categoria dos entregadores de aplicativo vem sendo uma das mais sacrificadas, a ponto de já terem feito um dia de greve em protesto. O projeto obstruído pelo Partido Novo prevê que os entregadores recebam orientações sobre o coronavírus e tenham o fornecimento de equipamento de proteção individual e ainda uma contrapartida financeira no caso de contraírem a Covid-19, visto que eles estão muito expostos.
Mas o Partido Novo, aliado de Bolsonaro, já tem um histórico de atuação que o desvirtua dos interesses do povo. Além de aliado do governo fascista, o Partido Novo defende todas as pautas que agridem direitos dos trabalhadores, que agridem os serviços e os servidores públicos e os parlamentares do Novo até tentaram, a serviço do bolsonarismo, desviar recursos do Fundeb para a iniciativa privada.
Agora, a serviço dos empresários de aplicativos, negam os mais elementares direitos aos entregadores que, nessa pandemia, vem sendo uma das categorias que mais trabalha e não possui praticamente direitos. O Partido Novo deveria, pela sua postura elitista, bolsonarista e hostil aos trabalhadores, se chamar “Partido Nojo”.