
“Vamos tomar as medidas cabíveis. Precisamos fortalecer o SUS contra qualquer tipo de privatização e retirada de direitos”. (Fernando Pigatto, Presidente do Conselho Nacional de Saúde).
Em plena pandemia, e com o país atravessando a maior crise de saúde de sua história, quando ficou provado que milhões de brasileiros necessitam do SUS, o Diário Oficial de hoje, 27 de outubro, publicou o Decreto 10.530, que entrega a gestão das unidades básicas de saúde à iniciativa privada.
Esse é mais um crime de Jair Bolsonaro contra a saúde pública, dentre os muitos que ele já cometeu durante a pandemia. Privatizar o SUS significa tirar da grande maioria dos brasileiros o acesso à saúde que, constitucionalmente, deve ser universalizado. A tentativa de privatizar o SUS é mais uma agressão do governo Bolsonaro aos direitos básicos da população. Desta vez, do direito à saúde.
A tentativa criminosa de Bolsonaro de privatizar a saúde pública recebeu reações, vindas tanto do Conselho Nacional de Saúde (CNS), como do Congresso Nacional. O Conselho Nacional de Saúde pretende ir à Justiça para impedir mais esse crime de Bolsonaro contra a saúde dos brasileiros.
Agora, em plena pandemia, além da luta contra o negacionismo do vírus e contra o negacionismo da vacina, uma outra frente de luta terá que ser aberta: a luta contra a privatização de uma das maiores conquistas e patrimônio da sociedade: a universalização do acesso à saúde através do SUS. O SUS é uma conquista e um patrimônio do povo brasileiro e sua privatização seria a culminância do projeto genocida de Bolsonaro e seus comparsas.