Agora é oficial: Luis Arce, candidato do MAS (Movimiento Al Socialismo), acaba de ter sua eleição para presidente da Bolívia confirmada, ainda no primeiro turno, impondo acachapante derrota ao candidato direitista apoiado por Bolsonaro, Carlos Mesa. A eleição de Luis Arce inscreve mais uma derrota da diplomacia energúmena de Bolsonaro e de seu ministro olavista Ernesto Araújo. A vitória de Arce foi ainda mais significativa porque o povo boliviano derrotou, nas urnas, o governo golpista e fascista que era apoiado por Bolsonaro.

Assim tem sido, aliás, a diplomacia de Bolsonaro no continente americano: uma derrota atrás da outra. Serviçal de Donald Trump, Bolsonaro tentou ser a vanguarda reacionária que pretendia emplacar o fantoche Juan Guaidó na presidência da Venezuela. Perdeu. Guaidó sumiu. E Maduro continua no poder.

Bolsonaro já tinha perdido na Argentina. Quando se meteu na eleição dos “hermanos”, sem qualquer pudor, e apoiou o neoliberal Mauricio Macri, acabou tendo que engolir a eleição de Alberto Fernandez. Mais uma porta fechava-se para Bolsonaro, o pretenso “líder” que expandiria o poder da extrema-direita na América Latina.

Agora, mais uma derrota, insofismável, na Bolívia, mostra que onde Bolsonaro se mete para apoiar, perde. Foi assim na Venezuela, na Argentina e agora na Bolívia.

Não é à toa que os assessores de Donald Trump não querem sequer ouvir o nome do Bozo, que já se transformou no “pé frio” da América. Aproximam-se as eleições dos EUA e todas as pesquisas mostram Joe Biden na dianteira. Tudo indica que Trump não será reeleito e o desespero é tanto que o chefe do Bolsonaro já fala até em fraude.

Os aliados do Bolsonaro na América já devem estar escabreados. Todo mundo para quem o Bozo torce acaba perdendo. Virou o Mick Jagger do continente americano!