
O próximo ataque de Bolsonaro aos professores já está engatilhado: ele quer acabar com o aumento real do piso salarial dos professores, garantido por lei, e vincular o reajuste apenas à inflação, o que, se aprovado, causará grande perda aos profissionais da educação que ele tanto odeia.
Só para termos uma ideia, o atual piso salarial dos professores é de R$ 2.886,24. Isso, depois de um reajuste de 12,84%. Se o projeto de Bolsonaro para atacar os professores estivesse vigorando, o reajuste cairia para apenas 4,6%. E como Bolsonaro quer impor mais essa agressão aos professores?
Simplesmente mudando a lei, que é de 2008, que garante o reajuste do piso dos professores pela variação do custo-aluno e não da inflação. Pelo projeto do Bolsonaro, o reajuste dos professores seria bem menor. A tabela abaixo mostra a comparação, nos últimos dez anos, entre a inflação e o custo-aluno, e comprova que Bolsonaro pretende, descaradamente, golpear os salários dos professores com o seu projeto. Pela tabela, vemos que a lei de 2008 (que Bolsonaro quer acabar) sempre garantiu um ganho real ao piso nacional, que já não é grande coisa, pois o professor recebe R$ 2.886,24 por 40 horas de trabalho. Comparem:

Bolsonaro não quer o reajuste dos professores pelo custo-aluno e sim pela inflação. Dá para notar o prejuízo dos profissionais da educação. Mas Bolsonaro não está sozinho. Rodrigo Maia é seu aliado nesta verdadeira cruzada contra os professores. Maia já vem tentando desengavetar um antigo projeto que corrige o piso salarial dos professores pela inflação e nessa, não resta dúvida de que Maia e Bozo estão em uma perfeita “união estável”.
É hora de fazermos mais uma pressão contra o governo fascista de Jair Bolsonaro para que mais esse golpe contra a educação e seus profissionais não seja consumado.