

Há exatos três anos, no dia 17 de outubro de 2017, o Senado Federal, em uma de suas votações mais vergonhosas e demonstrando cumplicidade, livrou a pele de Aécio Neves, mantendo o mandato do tucano que havia sido suspenso pelo STF, depois de todas as provas de seus crimes mostradas pela TV para todo o mundo: o diálogo do verme tucano com Joesley Batista tinha desde corrupção até a confissão de que mataria o próprio primo, se necessário. Por 44 votos a 26 Aécio teve seu mandato restituído. Hoje, Aécio desfruta de seu mandato como deputado federal sem ser incomodado pela Justiça ou pelos “puritanos”. E ele ainda agradece por estar esquecido.
Nesta semana nós tivemos uma das ocorrências mais nojentas de roubo e corrupção, mostradas para todo Brasil, do senador Chico Rodrigues, um dos homens de confiança de Bolsonaro, quando foi flagrado pela Polícia Federal com dinheiro enfiado entre as nádegas. Já existem fotos que foram liberadas pela PF, onde podemos ver a cena nauseante de dinheiro escondido no órgão excretor do senador de Bolsonaro. Sobrou até para o recém-chegado “lobo-guará”. O vídeo mostrando as cenas da operação está guardado a sete chaves no cofre da Polícia Federal. O ministro Barroso, que suspendeu o mandato do meliante, entendeu que sua divulgação seria uma humilhação pública desnecessária.
A suspensão do mandato de Chico Rodrigues será julgada pelo plenário do STF, que certamente manterá o senador afastado. Dois partidos políticos, Rede e Cidadania, entraram com representação pedindo a cassação do mandato de Chico Rodrigues. Por enquanto, ainda que o STF mantenha a decisão, Chico Rodrigues só está suspenso por 90 dias. Inexoravelmente a bola vai parar no Senado e já há movimentações para “blindar” o senador bolsonarista. Sinal disso são as críticas vindas do Senado ao ministro Barroso por ter afastado o senador bolsonarista flagrado com dinheiro roubado na cueca. Se o Senado entende que houve uma interferência do Judiciário no Legislativo, então que acate os pedidos de cassação e inicie o processo para defenestrar esse vagabundo que roubou dinheiro que deveria ser investido nas saúde das populações indígenas em tempo de pandemia. Ele é ladrão e seu roubo levou à morte, ou seja, ao assassinato de várias pessoas que dependiam do dinheiro que ele escondeu na bunda, e que acabaram morrendo.
O Senado deve uma ação imediata contra Chico Rodrigues. O grande problema é que o “Centrão”, aliado de Bolsonaro, tem muitos deputados e senadores sendo investigados e talvez temam ter o mesmo destino de Chico Rodrigues. Fiquemos atentos para que esse patife bolsonarista não se torne um novo Aécio!
O suplente do canalha, é o próprio filho.
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