
“O Brasil, a floresta tropical do Brasil, está sendo demolida, está sendo destruída, mais carbono é absorvido naquela floresta tropical do que cada pedacinho de carbono que é emitido nos Estados Unidos.“ (Joe Biden, candidato a Presidente do EUA pelo Partido Democrata, no primeiro debate com Donald Trump).
Ontem o mundo inteiro assistiu ao primeiro debate entre Trump e Biden. E, quem diria, o Brasil foi citado na contenda entre o republicano e o democrata. Mas o Brasil não foi citado por aquele que Bolsonaro diz ser “seu amigo” para enaltecer o nosso país como bom exemplo de alguma coisa. Foi Joe Biden que citou o nosso país, alertando o mundo para aquilo que todos sabem. Disse Joe Biden:
“Está tudo desmoronando, estamos falando de alguém que não tem relação com política externa. O Brasil, a floresta tropical do Brasil, está sendo demolida, está sendo destruída, mais carbono é absorvido naquela floresta tropical do que cada pedacinho de carbono que é emitido nos Estados Unidos. Em vez de fazer algo a respeito… eu estaria me reunindo e garantindo que os países do mundo venham com US$ 20 bilhões e digam ‘aqui estão US$ 20 bilhões pare, pare de derrubar a floresta e se não fizer isso, você terá consequências econômicas significativas’.”
A fatídica proeza de ser citado como um contraexemplo ambiental no debate entre candidatos a presidente dos Estados Unidos é mais uma vergonha internacional à qual Bolsonaro expõe o Brasil. Nada a ver com ideologia. Países capitalistas defendem o desenvolvimento sustentável e Trump é um predador que destoa desse grupo.
A mensagem de Biden é clara e a fica nítido que a política de destruição ambiental de Bolsonaro, associada à sua subserviência a Donad Trump, poderá custar caro ao nosso país. Biden fala em “consequência econômicas significativas” em decorrência da destruição ambiental. Pode ser que, nesse caso, Bolsonaro seja obrigado a rever sua política de destruição ambiental. Ou seja derrubado por aqueles que vão sentir na pele (ou melhor, no bolso) essas consequências.