
A Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu as medidas criminosas do ministro Ricardo Salles que tiravam proteção de manguezais e restingas. As determinações criminosas de Salles foram resultantes de uma reunião do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), conselho este esvaziado por Bolsonaro, que retirou do mesmo quase todos os integrantes da sociedade civil que dele participavam. Com isso, Bolsonaro deu carta branca ao criminoso ministro para que ele pudesse “passar a boiada”.
Só que a juíza Maria Amélia Almeida Senos de Carvalho, da 23a. Vara Federal do Rio de Janeiro, em decisão liminar, suspendeu as medidas do ministro devastador do meio ambiente. Por enquanto, a “boiada não vai passar” e as restingas e manguezais ficam protegidas da devastação criminosa que Salles pretende realizar para favorecer a especulação imobiliária.
A medida é uma derrota da gestão criminosa de Salles no meio ambiente. Mas isso ainda é pouco. Pelos crimes ambientais que já cometeu e que ainda pretende cometer, Ricardo Salles deveria sair do ministério direto para a cadeia.