BOZO NA ONU: MENTIRAS EM REDE MUNDIAL

Ridículo, mentiroso, negacionista e, como não poderia deixar de ser, bajulador dos Estados Unidos. Assim pode ser resumido o vergonhoso discurso de Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU. O rocambolesco discurso aconteceu no dia em que o Brasil já está perto das 140 mil mortes pela Covid-19. Bolsonaro, que sempre fez pouco caso das vítimas fatais, desde o seu “E daí?” até o “Não sou coveiro!”, iniciou o discurso “lamentando” as mortes da tragédia que ele próprio um dia chamou de “gripezinha”. Cínico! Debochado!

Ele mentiu descaradamente, culpando índios e caboclos pelos incêndios nas florestas, e omitindo a verdade, que é a destruição ambiental perpetrada pelos seus aliados de madeireiras, garimpos clandestinos e a turma do agronegócio. Ele omitiu, por exemplo, o “dia do fogo”, planejado e executado criminosamente por seus aliados ruralistas. Mas, para ele, é tudo culpa de índios e caboclos.

Ele falou para o mundo que “o Brasil é um país conservador e cristão”. Mas o Brasil não é cristão, nem judeu, nem muçulmano, nem espírita, nem budista, nem ateu… Porque o Brasil é, desde 1889, um Estado laico. Falou em “cristofobia”, quando não existe no Brasil qualquer histórico de ataque ou perseguição aos cristãos. Ao contrário, “falsos cristãos” é que atacam terreiros espíritas e membros de religiões de matrizes africanas é que são vítimas de toda sorte de preconceitos, até mesmo de assassinatos. Mentiroso!

Disse que o auxílio emergencial durante a pandemia, que é de 600 reais, mas que se dependesse do seu governo seria de 200, somou um total de 1000 dólares, quando esse total não chega a 800 dólares. Mentiroso!

Entre outras declarações ridículas, falou da cloroquina e até do tal “óleo venezuelano” que poluiu nosso litoral. Afinal, a culpa pelo derramamento foi do óleo ou do navio?

Criticou a “ditadura venezuelana”, mas nada falou sobre ditaduras que ele apoia, como Arábia Saudita e Emirados Árabes por exemplo. Para terminar, como sempre, bajulou Trump, a quem parabenizou pelos “acordos de paz” entre Israel e os países árabes. Que acordos de paz? Dessa até o Trump riu!

Enfim, foi um discurso típico de um “tirano de aldeia”, preocupado em falar mais para a sua bolha de apoiadores no Brasil e tentando ainda se colocar na posição de “coitado” e “perseguido”, ao inventar que seu governo vem sendo vítima de “brutal campanha de desinformação”. O discurso dele é que tentou desinformar o mundo sobre o que está acontecendo no Brasil. Com direito a uma péssima dicção, língua presa e levando uma surra do teleprompter.

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