
Os “guardiões do Crivella” não estão apenas nas portas dos hospitais e unidades de saúde do município para intimidar e ameaçar jornalistas e tentar calar o direito de liberdade de expressão da população. Em um dos maiores escândalos já protagonizados por um prefeito do Rio de Janeiro, que pagava com dinheiro público funcionários comissionados para que fizessem plantões nas portas de hospitais com o objetivo de intimidar jornalistas, tumultuar o trabalho jornalístico e não permitir que o povo expressasse suas opiniões, o prefeito-pastor Marcelo Crivella acabou denunciado e o pedido de seu impeachment foi votado na Câmara Municipal.
Os crimes cometidos por Crivella e seus milicianos do obscurantismo são inúmeros, desde associação criminosa, advocacia administrativa, ameaças, dentre outros. Tudo filmado, fotografado e registrado em grupos de mensagens. Tudo pago com o dinheiro público. Provas mais do que fartas do ponto a que o câncer do governo fundamentalista levou a nossa cidade.
Mas Crivella também tem os seus guardiões na Câmara Municipal, que são os vereadores que blindaram o prefeito e passaram “panos quentes” em seus crimes e dos milicianos do obscurantismo por ele liderados. E, graças aos seus “guardiões” na Câmara Municipal, o prefeito fundamentalista escapou pela tangente da abertura do processo de impeachment. Foram 25 votos contra o impeachment e 23 a favor. Faltou pouco para Crivella ter a resposta que merecia. Os vereadores que votaram a favor do prefeito e foram decisivos para acobertar os seus crimes, não deixam de ser cúmplices da barbaridade e do obscurantismo do prefeito fundamentalista que envergonhou a Cidade Maravilhosa, com repercussões deprimentes no Brasil e no mundo.
Mas a CPI será instalada e aqueles que, sob a liderança do prefeito praticaram os crimes e, pior, pagos com dinheiro público, terão muito o que explicar. Tanto o prefeito como seus cúmplices, incluindo os seus “guardiões na Câmara”. Que o prefeito e seus guardiões do legislativo municipal recebam a nossa repulsa nas urnas!