
O jornalista Luis Nassif é mais uma vítima dos tempos de obscurantismo fundamentalista que vive o Brasil. Ele vinha publicando matérias de uma reportagem investigativa sobre as negociatas do Banco BTG Pactual, o banco do qual o ministro-banqueiro Paulo Guedes foi um dos fundadores. Nada menos que onze reportagens investigativas feitas pelo jornalista e publicadas no Jornal digital GGN foram tiradas do ar, a pedido do banco que foi a estufa do Paulo Guedes. A Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido do banco para que as matérias fossem tiradas do ar. A ordem foi determinada pelo juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro.
Chama atenção que as matérias que foram alvo da censura envolvam o Banco BTG Pactual, fundado pelo sr. Paulo Guedes. Note-se que estamos falando, de um lado, de um jornalista profissional, respeitado no Brasil e no exterior. Enquanto isso, do outro lado e recorrendo à “Justiça” para censurar conteúdos, o Banco BTG Pactual, que aparece em diversos escândalos e investigações do Ministério Público. Uma das matérias censuradas foi sobre a venda de carteiras de crédito do Banco do Brasil que valem 2,9 bilhões pelo preço absurdamente baixo de apenas 300 milhões para o Banco BTG Pactual. Um verdadeiro crime de lesa-Pátria contra o banco de nosso país que um dia Paulo Guedes chamou de “porra” que “tinha que ser vendida”.
A medida judicial viola os mais elementares direitos previstos no artigo 5º da Constituição Federal e configura uma lamentável “institucionalização da censura”. Censura que ganha ares de “prévia”, visto que inibe o jornalista de dar prosseguimento ao seu trabalho jornalístico. Nossa solidariedade ao Nassif! A Justiça não pode estar a serviço do fascismo!
Não entendo em2013 o povo foi pras ruas e mudou forçou mudanças nas ideias do brasileiro, agora que estamos em pior situação o mesmo povo está apático sem enxergar ou não querendo enxergar o que está acontecendo .
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