
Eduardo Bolsonaro, vulgo “Dudu Bananinha”, quele que um dia foi fritador de hambúrgueres e sonhou ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, parece que se conformou com outra tarefa que lhe foi dada. Ele agora virou “dedo-duro” e office boy do Donald Trump. Sua função: entregar à Embaixada dos Estados Unidos um dossiê com nomes de militantes do antifascismo. Pior: os brasileiros que aparecem no dossiê são classificados como “terroristas”
A informação foi divulgada hoje pelo site UOL. O deputado bolsonarista Douglas Garcia, em depoimento que prestou à Justiça de São Paulo para esclarecer sobre o dossiê que teria feito para intimidar antifascistas, afirmou que Eduardo Bolsonaro entregou a lista para a Embaixada dos EUA. Douglas Garcia é deputado estadual em São Paulo e já havia sido condenado a pagar 20 mil de indenização a uma mulher que teve seu nome incluído no dossiê. Diante da Justiça, ele tentou negar a autoria do documento, mas um vídeo mostra que ele foi mesmo o seu autor.
Então, uma cópia do tal dossiê foi entregue, por Eduardo Bolsonaro, na Embaixada dos EUA. O próprio Douglas Garcia confirmou a função de “mensageiro” do filho do Bozo. O dossiê foi entregue à representação diplomática dos EUA para ser usado como retaliação contra os brasileiros que constam na lista, por terem sido identificados e “fichados” por um deputado estadual como “terroristas” só por serem antifascistas. A coisa começa a tomar o rumo de uma “inquisição macarthista”. Depois do dossiê do Ministério da Justiça, agora vem o dossiê do deputado bolsonarista. Além do dossiê, que é ilegal e repete práticas da ditadura, o filho do Presidente ainda atuou como “mensageiro” e “dedo-duro” de brasileiros para os Estados Estados Unidos. Traidor!
E o Dudu Bananinha, aquele que um dia visitaria Embaixada dos Estados Unidos como embaixador do Brasil, acabou aceitando entrar lá como office boy do Donald Trump para para mandar ao chefe do seu pai uma lista com desafetos políticos antifascistas.
No meio de toda essa vergonha, envolvendo um deputado estadual e outro federal, seria bom questionarmos se atuar como araponga de brasileiros dos quais se diverge politicamente e como mensageiro de arapongagem para governos estrangeiros faz parte das funções parlamentares.