
Em outubro de 2018, logo depois do primeiro turno da eleição presidencial, Jair Bolsonaro recebeu o elogio e o apoio de alguém “muito especial”: na ocasião David Duke, ex-líder da organização terrorista e racista Ku-Klux-Klan declarou sobre Jair Bolsonaro: “Ele soa como nós!” A Ku-Klux-Klan ficou muito conhecida pelos seus rituais macabros de violência, em que seus membros, devidamente mascarados e carregando tochas, torturavam e assassinavam negros.
E ontem, o grupo paramilitar bolsonarista conhecido como “300″ e liderado pela neofascista Sara Winter, que é alvo do STF, realizou uma manifestação de agressão à Suprema Corte com direito a performance à la Ku-Klux-Klan: mascarados e carregando tochas, a boiada fascista mugiu contra o STF e, especialmente, contra o ministro Alexandre de Moraes. Atacar um poder que tem como função ser o guardião da Constituição não chega a ser novidade vindo de um grupo fascista. Afinal, eles são seguidores daquele que foi elogiado por um líder da Ku-Klux-Klan. Seus demais alvos, como o Congresso e seus membros, a democracia e a Constituição, também não são novidades. Ontem, a inovação esteve por conta do traje e das “alegorias de mão”. Certamente, David Duke repetiria o “elogio” feito a Bolsonaro em 2018: “Eles soam como nós!”
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