
“O problema não é mais se, mas quando haverá uma ruptura”. A confissão é de Eduardo Bolsonaro, vulgo “Dudu Bananinha”, garantindo que haverá uma ruptura institucional (golpe) no Brasil. A declaração foi feita em uma transmissão ao vivo e ficou muito claro nas suas declarações que, para ele, o golpe é uma questão de tempo.
A família Bolsonaro, que na véspera havia vibrado com a operação da Polícia Federal contra Wilson Witzel (Boslonaro chegou a rir e dar os parabéns à corporação), agora surtou com a atuação da mesma Polícia Federal contra a quadrilha das fake news e os grupos fascistas que realizam e financiam as manifestações que atentam contra a democracia, a Constituição e o Estado de Direito. Bolsonaro chegou a convocar uma reunião ministerial extraordinária para “tomar providências”. Que providências? Dudu Bananinha falou:
“Quando chegar a um ponto que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica, ele que será taxado como ditador.”
Não há mais qualquer dúvida sobre o porquê de Jair Bolsonaro querer obsessivamente o controle da Polícia Federal. E também não há dúvida sobre as pretensões golpistas que Eduardo Bolsonaro chegou a dizer não tratar-se mais de “se”, e sim de “quando”. É outro que deveria ser conduzido pela polícia para se explicar.
Até a Joice Hasselmann, direitista que comeu farelos com Bolsonaro e dizia que “o PT ia transformar o Brasil em uma Venezuela”, está assustada, e já mudou de opinião sobre quem iria fazer do Brasil uma “Venezuela”. Disse Joice em seu Twitter, respondendo a Dudu Bananinha:
“Dudu bananinha, o nem-nem, ameaça o “golpe do papai”. @alexandre, @STF_oficial espiem aí, faltaram os filhos na busca e apreensão!! Aviso ao filhote de ditador: o Brasil não é nem será a Venezuela, apesar de vocês. #GabineteDoOdioNaCadeia”
As voltas que a Terra plana dá…