
Diante da trágica pandemia que assola o Brasil e onde, lamentavelmente, todas as projeções já colocam nosso país como o centro da pandemia, temos que estar alertas para as irresponsabilidades de quem deveria, obrigatoriamente, ser responsável. Mais lamentável do que a pandemia é um desgoverno genocida, que caçoa da tragédia, que diz “e daí?” para as mortes, que afronta a ciência e a medicina, recusando-se, criminosamente, a adotar os protocolos científicos, médicos e sanitários recomendados pela comunidade médica e pela Organização Mundial da Saúde.
Assim, tanto aqueles que estão no governo, a começar pelo Presidente da República, que vem cometendo sucessivos crimes contra a vida, como aqueles que são seus comparsas e cúmplices, deverão ser responsabilizados, na forma da lei. Responsabilidades estas que deverão ser cobradas nas esferas criminal, cível, administrativa e política. Não existe, como disse o general Braga Netto, “outra opinião” em relação à ciência, na tentativa de blindar o seu chefe capitão. Hoje, a “outra opinião” é a escolha pelo genocídio, especialmente dos mais pobres. E é isso que Bolsonaro e seus comparsas, civis e militares, estão fazendo. Não foi à toa que Bolsonaro decretou uma Medidia Provisória que o isenta de culpa pelos “erros” cometidos na condução da pandemia.
Em razão disso, várias entidades representativas da ciência, dos profissionais de saúde, da imprensa, dos direitos humanos, como a Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Médicos de São Paulo, a Associação Brasileira de Imprensa, a Anistia Internacional Brasil, o Instituto de Estudos Socioeconômicos e outras instituições, assinaram um documento que hoje está publicado em várias mídias impressas e digitais, intitulado “ALERTA SOBRE A RESPONSABILIDADE PELAS MORTES EVITÁVEIS POR COVID-19”.
O documento traz alertas, acusações e denúncias e cobra a punição dos criminosos que estão no poder. Abaixo, transcrevemos na íntegra o documento, que deve ser lido e compartilhado: