
A tal da “nova política” que Jair Bolsonaro, em seu discurso fascista-populista, disse que adotaria em seu governo, foi mesmo conversa para otário dormir. Bolsonaro acaba de se render ao “Centrão”, um conglomerado de siglas fisiológicas e prostitutas, que vendem até a alma da própria mãe em troca de cargos. Entre seus novos aliados, Jair Bolsonaro agora conta com nomes da estirpe de Roberto Jefferrson, do PTB, Valdemar Costa Neto (PL), Gilberto Kassab (PSD) e Paulinho da Força, do Solidariedade, que acaba de ganhar “força” no governo Bolsonaro. As prostitutas do “Centrão” detêm quase a metade dos votos na Câmara dos Deputados e Bolsonaro, o “presidente anti-sistema” (faz-me rir!) acaba de se aliar ao que há de mais podre, fisiológico e corrupto na política brasileira. O “Centrão” será a nova base de apoio ao fatídico governo Bolsonaro, que nem partido possui. Assim, logo que precisar de votos no Congresso, Bolsonaro já os comprou. E até já pagou adiantado.
Já foram liberados os recursos nababescos de 53 bilhões para serem geridos por políticos do “Centrão” em empresas estatais. E as nomeações já começaram. Hoje o Diário Oficial já publicou a nomeação de Fernando Marcondes de Araújo Leitão, do Avante, para o DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca). É o famoso “toma lá, dá cá”, que sempre existiu na política brasileira e não seria diferente no governo de alguém que passou por mais de uma dezena de partidos durante quase 30 anos.
Resumindo: a partir de agora “Bolsonaro é Roberto Jefferson e Roberto Jefferson é Bolsonaro”. Eis a “nova política” para trouxas e fascistóides metidos a moralistas engolirem.