
“E daí? Lamento. Eu sou Messias, mas não faço milagre.” (Jair Bolsonaro, em 28 de abril de 2020, zombando dos mortos vítimas do coronavírus).
Bolsonaro, a cada dia, vai se revelando o ser mais abjeto e deplorável que se pode imaginar. Não chega a ser novidade para quem apóia declaradamente a tortura e tem um torturador assassino como ídolo. Não chega a ser novidade para quem já propôs o fuzilamento de opositores. Não chega a ser novidade para quem apóia e tem o apoio de quadrilhas de milicianos. Mas agora ele conseguiu ultrapassar os limites de tudo que se pode imaginar de crueldade em um ser que, infelizmente, é da espécie humana.
No dia em que o Brasil registrou 474 mortes pelo coronavírus em um só dia e ultrapassou a casa dos 5 mil mortos pela doença, registrando mais mortos do que a China, o psicopata Jair Bolsonaro tripudiou das mortes, escarnecendo milhares de famílias brasileiras. Ao saber dos números, Bolsonaro mais uma vez provou o ser abjeto, desprezível e repugnante que é. Disse o psicopata: “E daí? Lamento. Eu sou Messias, mas não faço milagre.”
Por inacreditável que possa parecer, esse foi o comentário de um Presidente da República. Mas esse “presidente” chama-se Bolsonaro. Ele brincou com a pandemia desde o início. Agora, ele tripudia dos mortos e das famílias enlutadas. Com a tragédia avançando Bolsonaro, além de nada fazer, ainda teve outras preocupações no dia de ontem: ele foi treinar disparos. Dar tiros, para esse energúmeno fascista, é a melhor maneira de agir durante uma pandemia que vai tragando a vida de milhares de brasileiros. Quem ainda apóia esse genocida é tão criminoso como ele.