
Flávio Dino, o governador do Maranhão que Bolsonaro, pejorativamente, chamou de “paraíba” e disse que “não tinha que dar nada para ele”, acaba de dar uma lição no capitão fascista. Mesmo sendo militar (mas foi um péssimo militar e saiu do Exército pelo esgoto), Bolsonaro não tem a mínima noção do que é logística em uma operação de guerra. Enquanto seu filho e seus ministros energúmenos ofendem a China e o povo chinês, Dino acaba de comprar respiradores e máscaras na China, que já chegaram no Maranhão. Foram 107 respiradores e 200 mil máscaras compradas em março. Flávio Dino já tinha feito várias encomendas, mas os EUA e países europeus sempre atravessavam as negociações. Então, em uma negociação direta entre o governo do Maranhão e a província chinesa de Guangzhou, o material saiu da China, passou pela Etiópia e chegou em segurança no Maranhão, driblando o Trump, que já havia dito que tudo teria que ir para os EUA. E driblando o Bozo, que certamente iria querer confiscar a carga. Grande vitória da saúde no Maranhão, independentemente de coloração político-ideológica. Os detalhes da operação foram divulgados pela coluna “Painel”, da Folha de São Paulo. Enquanto isso Weintraub, o ministro semi-analfabeto da Educação adorado pelo Bozo, acaba de ser denunciado por racismo contra o povo chinês.
Em outubro de 2019 Bozo disse que “daqueles governadores ‘de paraíba’ o pior deles é o do Maranhão. Não tem que dar nada para aquele cara.” E nem precisou. Ele foi lá, montou uma verdadeira operação de guerra e deu olé e uma verdadeira aula de logística a um militar fracassado. O povo maranhense agradece.