
Hoje, como já se tornou costume, Jair Bolsonaro mais uma vez afrontou as recomendações de médicos e sanitaristas e foi passear por Brasília, provocando aglomerações de pessoas, tudo o que deve ser evitado nesse momento. Alegando o seu “direito de ir e vir”, Bolsonaro foi ao Hospital das Forças Armadas fazer sabe-se lá o quê. Ao ser indagado por um jornalista sobre o motivo de sua presença no hospital, Bolsonaro falou que “foi fazer um teste de gravidez.” Bela resposta vinda de um “Presidente da República.”
Mas Bolsonaro ainda tinha reservado a cena mais repugnante do que seu próprio linguajar chulo para depois. Ao passar por uma horda de seguidores ele, violando os mais elementares hábitos higiênicos e literalmente ameaçando a saúde dos outros, esfregou a mão no nariz para, ato contínuo, cumprimentar uma senhora idosa. A porcaria foi então mais um ingrediente acrescentado às investidas anti-sanitárias de Bolsonaro. Certamente as secreções liberadas das narinas do Bozo migraram para as já rugosas mãos da senhora idosa. Ele poderia ao menos ter apenas acenado ou, depois da porcaria que protagonizou, feito o cumprimento usando o cotovelo. Mas isso seria exigir demais do sujeito. Demorou, mas finalmente encontramos um ser que pode, literalmente, ser chamado de porco chauvinista.