
A agência de jornalismo investigativo Sportlight publicou uma matéria assinada pelo jornalista Lúcio de Castro que comprova que Jair Bolsonaro, quando deputado federal, superfaturou notas fiscais e ainda teve o reembolso da Câmara dos Deputados de verbas de combustível.
Na reportagem são exibidas várias notas fiscais e chamam atenção a quantidade de combustível e os valores apresentados. Por exemplo, uma nota do posto “Auto Serviço Rocar”, na Barra da Tijuca, datada de 7/1/2009, apresenta mais de mil litros de combustível, no valor de 2.608,00. Corrigido, esse valor corresponde hoje à “bagatela” de 4.833,38. Ficamos curiosos e esperamos que Bolsonaro apresente o carro que tenha o tanque com capacidade para mais de mil litros. Pior: o reembolso foi feito sem qualquer objeção pela Câmara dos Deputados. Na ocasião, Bolsonaro era do PP, de Paulo Maluf.
A matéria mostra ainda 11 idas aos postos “Rocar”, na Barra, e “Pombal”, na Tijuca, que resultaram em um gasto total de 45.120,48, com uma média de 4.120,86 por ida. Os detalhes de todas as notas fiscais estão exibidos na matéria. E mais: nas notas fiscais aparecem três endereços diferentes de Jair Bolsonaro.
Sérgio Moro, quando juiz, apresentou umas tais “notas fiscais de Curitiba” para incriminar Lula. Depois, uma perícia da própria Polícia Federal constatou que nenhima obra havia sido feita no tal triplex. Seria bom que o agora ministro da Justiça desse uma olhada nessas notas fiscais do Bolsonaro. Olha aí, marreco!