SUBMISSÃO EM PLENA PANDEMIA

A submissão ancilar do governo Bolsonaro aos Estados Unidos parce não ter limite e é capaz mesmo de expor a população brasileira a um risco ainda maior diante da pandemia do coronavírus. Entre as medidas tomadas pelo governo para evitar a propagação do vírus está uma coisa óbvia: restringir a entrada de estrangeiros ao país pela via aérea. O decreto inclui países da Ásia, Europa e Oceania, abrangendo a proibição da entrada de não brasileiros vindos dos países onde a propagação do vírus está em alta escala: China, Coreia do Sul, Japão, Malásia, toda a União Européia e mais Islândia, Noruega, Suíça e Grã Bretanha. Na América do Sul, todas as fronteiras terrestres foram fechadas.

Porém, há uma “honrosa” exceção: a medida de restrição não abrange os Estados Unidos. Os conterrâneos de Trump continuam (se depender do governo Bolsonaro) a entrar livremente no Brasil. Qual o critério, afinal, para a restrição? Se, como oficialmente disse o Ministério da Justiça (que é comandado por outro “funcionário do Trump”), os países foram definidos pelo maior risco de contágio, claro que deveria haver restrição aos Estados Unidos, onde já são contabilizados quase 8.000 casos do coronavírus. Será que o “marreco” explicaria essa ou, como sempre, se engasgaria?

A vergonhosa e ancilar submissão do governo Bolsonaro aos Estado Unidos não está nem aí para os riscos que o povo brasileiro pode correr. Em plena pandemia a submissão ao Trump não pode nem pensar em parar.

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