
Bolsonaro perdeu. Os “panelaços” de ontem em todo Brasil ecoaram de forma avassaladora conta o fascismo, contra o governo Bolsonaro e contra o empoderamento da estupidez, da ignorância e do fundamentalismo. Não adiantou Bolsonaro usar uma entrevista, ridícula aliás, que deveria ser sobre o coronavírus, para convocar seus seguidores para baterem panelas às 21 horas. O carnegão da bolha bolsonarista ainda existe. Mas encolheu. E muito. Tudo leva a crer que até os bolsonaristas de ocasião, que rugiam contra o PT, também já estão com o saco tocando no chão, não suportando mais tanta asneira, ignorância e estupidez de um governo em que o Presidente brinca com uma epidemia e o ministro da Educação não sabe escrever.
Ontem as panelas engoliram as redes sociais do ódio, comandadas pela odiosa prole de Bolsonaro. Mesmo com Bolsonaro e seus séquitos fascistas ainda tendo a vantagem de entrarem em campo “já sabendo o resultado do jogo”. Sim, porque os “panelaços” contra Bolsonaro seriam às 20 horas e 30 minutos e os pró-Bolsonaro às 21 horas. Mas não adiantou.
Até em bairros da zona sul de São Paulo, por exemplo, redutos tipicamente conservadores e direitistas, o mesmo ocorrendo no Rio de Janeiro, as panelas contra o fascismo falaram mais alto. E o bolsonarismo perdeu feio. De goleada. Exatamente porque apenas o resquício do carnegão da bolha fascista apareceu nas janelas. E, timidamente, exaltaram um “führer” em frangalhos. Paneleiros de outrora, que tiveram orgasmos em 2016, e em 2018 aderiram ao fascista, já sabem a latrina em que se meteram. E a maioria deles pareceu arredia, envergonhada, em meditação. Podem não ter batido panelas às 20 horas e 30 minutos, mas também não entraram em campo às 21 horas. Isso mostra o encolhimento de apoio e o fracasso bolsonarista na guerra das panelas. Um prenúncio alentador.
A tendência é que em próximos “panelaços” o barulho contra o fascismo bolsonarista seja ainda maior. Porque os arredios e envergonhados de ontem, que se recusaram a entrar em campo, já estão vendo que o inimigo deles deles não é exatamente quem eles pensavam. Tampouco o “amigo”. Eles já não vestem mais aquela camisa e o amarelo deles desbotou de vergonha. Certamente já até passaram pela “DR” e hoje estão “solteiros”. Ou órfãos de um pai que jamais tiveram.