Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior, autores do pedido de impeachment da ex-Presidente Dilma, pronunciaram-se sobre a criminosa participação de Jair Bolsonaro nas manifestações de domingo contra o Congresso e o STF.
Em discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo, a doutora Janaína, ex-musa dos patos amarelos, disse, sobre Bolsonaro, que, enquanto autoridade pública, ele deveria tomar providências para evitar um resultado danoso. Confessou estar arrependida de ter votado em Bolsonaro e, sem falar em impeachment, disse: “Esse senhor tem que sair da Presidência da República. “
Já Miguel Reale Júnior pediu que o Ministério Público determine que uma junta médica avalie a sanidade mental de Bolsonaro. Disse Reale Júnior: “Seria o caso de submetê-lo a uma junta médica. Porém, o “doutor do golpe” esquivou-se sobre impeachment. Apesar de toda afronta à Constituição e aos poderes e do crime contra a saúde pública cometidos por Bolsonaro, Miguel Reale Júnior não pensa em impeachment pois, para ele, “o impeachment é doloroso.” Agora é doloroso, doutor? Mas em 2016 não era…