Nas manifestações fascistas de ontem contra o Congresso e contra o STF, Bolsonaro cometeu, além dos crimes contra a Constituição e contra a ordem democrática, um gravíssimo crime contra a saúde pública, visto que descumpriu todos os protocolos das autoridades sanitárias para evitar a propagação do coronavírus. O Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias recomendaram evitar aglomerações como uma das principais medidas para que o coronavírus não se propague. É um protocolo básico, que em todo mundo está sendo adotado e, no Brasil, União, Estados e Municípios estão tomando medidas para evitar e até proibir aglomerações.

No entanto, Bolsonaro ficou por cerca de duas horas cumprimentando e tirando fotos com fascistas que se aglomeraram para latir contra a Constituição e os poderes constituídos. Pior: a “expedição viral” de Bolsonaro aos Estados Unidos levou 12 de seus acompanhantes a contraírem o coronavírus, o que faz de Bolsonaro um potencial portador. Porém, de forma ensandecida, irresponsável e criminosa, ele, que estava em isolamento, não apenas incentivou e convocou, como também participou das manifestações, em um ato absurdamente criminoso e irresponsável, indigno de qualquer estadista de meio de esquina.

Em razão de sua irresponsabilidade, o deputado federal Marcelo Freixo comunicou, via Twitter, que Bolsonaro será denunciado à OMS Organização Mundial de Saúde, por ter incentivado atos que irão aumentar a propagação do coronavírus. Uma coisa é certa: a estimativa de aumento dos casos já está prevista. Porém, com os atos fascistas que levaram aglomerações a várias partes do país, sendo que um deles com a presença e incentivo do próprio Bolsonaro, que é um potencial infectado, qualquer que seja o número daqui a alguns dias, Bolsonaro é o responsável por esse aumento. E os fascistas que foram mugir para ele também deverão ser cobrados.