
Gustavo Bebianno, ex-ministro de Bolsonaro, morreu. E já foi até sepultado. Bebianno foi o coordenador da campanha de Bolsonaro à Presidência. É impressionante como, até o momento, Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre morte de seu ex-ministro. Nem ele e nem a sua prole hidrófoba.
Ainda que tenha havido um rompimento político, é um absurdo que o Presidente da República não se pronuncie sobre o falecimento de um ex-ministro de seu próprio governo. O vice Mourão já se pronunciou. Mas o Presidente ainda não. E nem irá se pronunciar. O ódio, que fala mais alto, não permite sequer um pronunciamento ainda que protocolar. Mas Bolsonaro é “cristão” e, como tal, supõe-se que deveria pregar o amor, a paz, a concórdia. Mas, o que esperar de um “cristão” que certa vez disse que fuzilaria Fernando Henrique? Ou ainda, desse mesmo “cristão” que disse que mandaria seus opositores para a “Ponta da Praia”, local de extermínio na época da ditadura? E o que esperar, desse mesmo cristão que desejou a morte da ex-Presidente Dilma por câncer ou infarto? Ah, mas ele é o mesmo “cristão” que tem como ídolo um torturador assassino.
Esperar uma manifestação desse “cristão” pela morte de um desafeto, ainda que seja para que sua alma descanse em paz, é querer demais. Porque Bolsonaro é o “cristão” do ódio…