Regina Duarte, a namoradinha que se casou com o fascismo, parece estar acuada à frente da Secretaria de Cultura. Ontem, enquanto Jair Bolsonaro estava nos Estados Unidos recebendo novas ordens de Trump, foi ao ar, no “Fantástico”, a primeira entrevista da nova secretária de Cultura após a sua posse.
Regina Duarte mostrou claramente o seu incômodo com a manutenção de Sérgio Nascimento, o negro racista que odeia Zumbi, à frente da Fundação Palmares. Ela classificou Sérgio Nascimento como um “ativista” e não como um gestor público. Mas Bolsonaro, na véspera da posse da “namoradinha”, tirou uma foto com Sérgio Nascimento e postou-a nas redes sociais, mandando um recado bem claro para Regina Duarte: “não mexa com ele, ele é de minha confiança.” Lembrando que Sérgio Nascimento ainda é uma herança de Roberto Alvim, o nazista declarado que o nomeou.
Regina Duarte dá a impressão de querer repetir na vida aquilo que encenava nas novelas. Ela parece querer agradar a todos e acaba não agradando a ninguém. O que ela não pode esquecer, no entanto, é que ela tomou um lado no atual cenário político do Brasil. E o lado que ela escolheu é o da extrema-direita. Ela aceitou ser secretária de Cultura de um governo que é comandado por um inculto, tosco e ignorante. Ela aceitou colocar seu nome e sua biografia a serviço do que há de mais obscuro e retrógrado em toda nossa história. A ponto de já estar sendo hostilizada até mesmo por bolsonaristas mais ensandecidos.
E não adianta dizer que “minorias não vão ter verbas públicas” para tentar agradar aos fascistas. Porque isso, por si só, já é uma censura e a a cultura não pode se fechar ao pluralismo. Seria bom a dona Regina ser clara e dizer o que ela considera “minorias”.
Enfim, a “namoradinha” está acuada. Ou ela abraça a causa fascista para a qual se ofereceu ou faz valer, pelo seu nome e até pela relativa popularidade que possui, o que julga necessário para cultura e, caso não tenha respaldo, que saia.
Se a “namoradinha” pensou que, em um governo que odeia a arte e a cultura, seria recebida como “Simone” por um “Cristiano Vilhena”, está muito enganada. Esse governo está é cheio de “Miros”. Pergunte ao Carlos Vereza…