Regina Duarte, a “ex-namoradinha do Brasil”, agora casada com o bolsonarismo, é daquelas “patriotas” que, no último domingo, junto com sua laia fascista, ficou torcendo contra o representante brasileiro no Oscar. O documentário “Democracia em Vertigem” não levou a estatueta, mas a presença da cineasta Petra Costa inscreveu, definitivamente, a cultura brasileira odiada pelo bolsonarismo no circuito mundial, mesmo em uma conjuntura de agressão à cultura e perseguição aos artistas.
Como Secretária de Cultura, Regina Duarte deveria, ao menos, enviar uma mensagem, ainda que seca, parabenizando a cineasta brasileira pela indicação. Mas ela preferiu aquela postura que marca todos os seus. De forma deselegante, despeitada e recalcada, Regina Duarte, cheia de inveja e ironia vulgar, preferiu externar o seu despeito doentio. Escreveu a nova funcionária de Bolsonaro na internet:
“Um Oscar prá você que foi prá rua derrubar o governo mais corrupto da história.”
Regina Duarte deve estar mesmo muito incomodada. Desde quando assumiu só vem dando “bola fora”. Primeiro foi o “painel fake” de supostos apoiadores, com quase todos os supostos “apoios” sendo desmentidos por quem não queira ter seu nome associado ao fascismo. Agora, quando um filme nacional, expressão da cultura que ela, ao menos oficialmente representa, caberia no mínimo uma parabenização, ainda que protocolar. Mas ela preferiu a provocação e a baixeza. Triste fim.
Um conselho à dona Regina: você tem as verbas na mão. Então, que você faça um outro documentário que seja a antítese do “Democracia em Vertigem”. Procure cineastas que te apoiam. Quem sabe o nazista que a antecedeu possa participar? Faça uma outra produção, divulgue-a e, quem sabe, no próximo ano seu filme seja indicado ao Oscar? Até porque recalque e inveja, vindo de quem supostamente está por cima, é sinal de que você foi mesmo eclipsada pelo obscurantismo. Vá fazer algo pela cultura, se é que conseguirá.