Abraham Weintraub, o ministro da Educação que envergonha o Brasil, poderá sofrer impeachment. O pedido foi apresentado nesta quarta-feira, 5 de fevereiro, e assinado por 28 parlamentares de diversos partidos. Os motivos para que Weintraub seja afastado do cargo vão desde a sua evidente incompetência, passando por improbidade administrativa, até a sua falta de educação. Weintraub já foi recentemente advertido pelo Conselho de Ética da Presidência da República e também “convidado” pelo Senado a dar explicações sobre o desastroso ENEM que comandou, o primeiro da era bolsonarista.
Weintraub envergonha o Brasil sob todos os aspectos. Apesar de ministro da “Educação”, não sabe escrever; apesar de ministro da “Educação”, divulga baixarias pelas redes sociais; apesar de ministro da “Educação”, tem o hábito de xingar as progenitoras de seus críticos ou adversários políticos. Administrativamente, é o maior desastre da história da Educação brasileira. E aí residem os motivos para o pedido de afastamento do ministro da Educação: o desastre do ENEM; favorecimento a apoiadores do governo, como comprovado em uma mensagem de texto em que a nota de uma candidata, filha de um bolsonarista, foi revista; ofensas às mães de várias pessoas; falta de uma política de alfabetização e a omissão quanto ao uso de 1 bilhão pelo ministério. Inimigo da Educação, das universidades e dos estudantes, Weintraub investiu, em 2019, menos de 5% da verba destinada à Educação, o que mostra que seu compromisso (claro, a mando do seu chefe) é destruir a Educação pública.
A variedade de partidos que assinam o pedido de impeachment mostra que a iniciativa nada tem de ideológica, visto que até parlamentares de partidos alinhados ao governo também assinam o pedido. E ontem foi noticiado que o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que pertence a um partido de direita, deu o seu aval para o afastamento do ministro incompetente e semi-analfabeto da Educação.
A questão é, caso Weintraub sofra mesmo o impeachement: quem iria sucedê-lo? O ex-ministro Vélez já foi um desastre. Já Weintraub, um desastre é. A educação brasileira pede socorro!