“MORO DEIXA MILICIANO LIGADO A GABINETE DE FLÁVIO BOLSONARO FORA DE LISTA DE MAIS PROCURADOS.” (Manchete da Folha de São Paulo, em 31 de janeiro de 2020).
Sérgio Moro, o “funcionário” de Bolsonaro no Ministério da Justiça, divulgou a lista dos criminosos mais procurados do Brasil. E a lista mostra que Moro está no cargo para proteger a família Bolsonaro e não para combater o crime. Após a divulgação da lista, causou estranheza, em se tratando de um ministro que iria combater a corrupção, “doa a quem doer”, a ausência do miliciano de estimação da família Bolsonaro. Trata-se de Adriano da Nóbrega, que já liderou o famigerado “Escritório do Crime”, é responsável por inúmeros assassinatos e que está foragido há mais de um ano.
Conhecido vulgarmente como “Capitão Adriano”, o criminoso é aquele que tem estreitas ligações com a família Bolsonaro e já foi até homenageado por Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A ausência do miliciano ligado à família Bolsonaro mostra que a lista do Moro é fajuta e ainda prova que o atual ministro da Justiça não quer combater nem crime e nem corrupção. Apenas proteger a família de seu chefe.
Que “critérios técnicos” foram esses para se chegar aos nomes que constam na lista? Será que “ter algum envolvimento com a família Bolsonaro” seria um critério para que algum nome fosse excluído? A pergunta justifica-se porque na lista consta, por exemplo, o miliciano vulgarmente conhecido como “Ecko”. Mas por que o outro miliciano, vulgo “Capitão Adriano”, não está na lista, visto que ele é tão criminoso como Ecko e igualmente foragido? Será que o Merval Pereira e o Carlos Alberto Sardenberg, prepostos do Moro no jornal da família Marinho, saberiam explicar essa ausência?