Cadê o “fim da mamata”? Cadê a “transparência”? Os gastos nababescos de Jair Bolsonaro com o cartão corporativo, mesmo ainda faltando mais de dois meses para o ano terminar, já bateram um recorde estratosférico. Abrir as contas do PSL seria mesmo uma boa iniciativa, como quer o Bozo. Mas que tal abrir as contas do cartão corporativo, que são sigilosas? Tudo em nome da tão propagada transparência. Porque a população gostaria de saber que despesas foram essas que, em menos de um ano, já superaram as de todos os governantes desde 2015 com o tal cartão corporativo. Há exatos 11 anos, o então deputado federal Jair Bolsonaro, que era do partido do Maluf, cobrava explicações e transparência sobre os gastos do cartão corporativo no governo do PT.
De fevereiro até setembro desse ano (portanto, em apenas 8 meses), Bolsonaro já gastou a “bagatela” de 4,6 milhões no cartão corporativo. Ressaltemos que o mês de janeiro é computado no governo anterior, pois a fatura é de dezembro, ou seja, do golpista Temer. Então, é um recorde monumental as despesas de Bolsonaro que ninguém sabe quais são. Só em 2019, foram 2700 compras sigilosas, o que dá uma média de 15 compras por dia. A evolução exponencial dos gastos não deixa qualquer dúvida:
2015 (Dilma) – 3,6 milhões.
2016 (Dilma-Temer) – 2,8 milhões.
2017 (Temer) – 2,9 milhões.
2018 (Temer) – 3,7 milhões.
2019 (Bolsonaro) – 4,6 milhões.
Certamente, até pelo vultoso salto dos gastos, Bolsonaro não usou o cartão pago pelo povo para comprar canetas BIC. E nem leite condensado Moça. Bem que o capitão poderia, em nome da “transparência”, dizer como gastou tanto, e muito mais do que os outros. Isso porque a “mamata ia acabar”. Táoquei?