DELTAN, O “SENADOR A SERVIÇO DE DEUS”

deltan senador 2“Seria eleito facilmente.” (Deltan Dallagnol, sobre sua chance de eleger-se senador, em conversa com outros procuradores revelada pela parte 19 da Vaza Jato).

Hoje foi divulgada a parte 19 do submundo fétido da Lava Jato. E as revelações, gravíssimas, mostram que não apenas Sérgio Moro tinha interesse, projeto e ambição política na operação. O procurador Deltan Dallagnol, durante mais de um ano, cogitou candidatar-se a senador, em uma ambição que seria impulsionada pela sua popularidade junto à claque dos justiceiros fascistas.

Dallagnol foi incentivado por outro procurador, Vladimir Aras, que em 14 de dezembro de 2016, em conversa com Dallagnol, disse que ele deveria pensar no Senado, que seria facilmente eleito e ainda derrubaria um dos “inimigos”: Gleice ou Requião. Fica cristalina, assim, a atuação da Lava Jato com interesse político. O envolvimento político de procuradores, assim como o de juízes, é vedado pela Constituição. Porém, o projeto de Dallagnol era transformar o Ministério Público em “partido político”. Isso ficou claro quando ele propôs que fosse lançado como candidato um procurador por Estado.

O projeto político de Dallagnol, como mostram as conversas, fez com que ele se comparasse até mesmo com Jesus Cristo e que, como senador, “seria a melhor forma de servir a Deus.”

Resta esclarecer se, nessa “melhor forma de servir a Deus”, Deltan usaria o fundo bilionário que viria da Petrobrás como um fundo partidário para alimentar as suas ambições políticas e financeiras. Uma coisa é certa: de dinheiro e de poder Deltan jamais seria capaz de fazer jejum…

 

 

 

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