A ÁRVORE DA DISCÓRDIA

muda da discórdia

“Jair Bolsonaro, da extrema direita, demonstrou apoio à tortura, à volta da ditadura militar, à violência contra as mulheres, ao extermínio da população nativa, ao assassinato de membros da comunidade LGBTQ e de esquerda. Ele afirmou que ele preferia ser comparado a Hitler do que a um homossexual, disse que Hitler era um grande estrategista.” (Trecho da carta do advogado israelense especialista em direitos Humanos, Eytai Mack, em que pede que a árvore plantada por Jair Bolsonaro em Jerusalém seja arrancada).

Uma muda de oliveira plantada por Bolsonaro em Jerusalém está levando a discórdia à Israel. Tudo porque a muda foi plantada no memorial construído para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. O advogado israelense especialista em Direitos Humanos Eytai Mack entende que o gesto de Bolsonaro foi uma profanação ao local e, por isso, pede em carta enviada ao presidente do memorial que a muda seja arrancada. Na carta, o advogado israelense faz duras críticas a Bolsonaro e a seu chanceler olavista, Ernesto Araújo. Disse o advogado que Bolsonaro “apoia a tortura” e que seu chanceler olavista afirmou que “o nazismo alemão e o fascismo italiano foram movimentos de esquerda”. A carta repudia as afirmações absurdas e descabidas de Bolsonaro e Ernesto Araújo e ainda lembra que Bolsonaro chegou mesmo a elogiar Hitler. Em 2010, quando visitou o país, o ex-presidente Lula também havia plantado uma oliveira no local. Em tom provocativo e obsessivo-compulsivo, Bolsonaro, sempre em campanha, ainda provocou, dizendo que “a oliveira dele cresceria mais do que a do Lula”. Sendo que a de Lula jamais foi contestada, enquanto que a dele poderá até ser derrubada.

Não resta dúvidas de que, pelas suas posições políticas, afirmações e práticas, a própria presença de Bolsonaro em um local que lembra o sacrifício de vítimas da tortura e do extermínio já é, em si mesma, uma profanação. Ainda mais se essa presença se eternizar com o gesto de plantar uma árvore no local. Em outro trecho da carta, o advogado Eytai Mack pede que o Museu do Holocausto desminta as afirmações de Bolsonaro e esclareça que elas são, historicamente, incorretas. Muito embora o advogado termine a sua missiva dizendo que a instituição visitada por Bolsonaro “não costuma dar lições a líderes estrangeiros.” Que vergonha!

A insanidade de Bolsonaro já foi, literalmente, longe demais. Agora, ele consegue gerar mais discórdia em um país que já vive em guerra. Tudo para ser um fantoche do Netanyahu, que o usou como troféu barato de campanha eleitoral. Antes, já tinha sido o ancilar do Trump, ao entregar Alcântara e a Amazônia aos Estados Unidos. A próxima viagem parece que será à China. Será que ele também vai puxar o saco dos comunistas orientais? Isso se o “astrólogo de Richmond” permitir que ele vá à China.

 

 

Um comentário sobre “A ÁRVORE DA DISCÓRDIA

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