Um dia depois do atentado a tiros à caravana do ex-Presidente Lula em uma emboscada armada por fascistas no Paraná, o igualmente fascista Jair Bolsonaro volta, como já é de costume, a incitar a violência que sempre foi pregada por ele e seus seguidores. Enquanto a sociedade, os adversários e as pessoas de bem de um modo geral repudiavam o atentado, Bolsonaro vai justamente ao Paraná para fomentar ainda mais a violência.
No palanque armado para receber o candidato neonazista à Presidência da República, Bolsonaro simula estar dando tiros em Lula, que era representado por um boneco pendurado na frente do palanque. Não bastou o atentado que matou a vereadora Marielle. Não bastou partidários nazistas de Bolsonaro vestirem camisetas com a imagem de Lula decapitado. Não bastou o atentado a tiros à caravana de Lula. Não bastou, enfim, o ambiente de perplexidade que vive o país, com tanto ódio e violência da extrema-direita canalizados para o mundo político. Agora, o ultra-fascista simula matar Lula. A senadora igualmente fascista, Ana Amélia, já havia parabenizado publicamente os seus conterrâneos gaúchos por outro ataque violento à caravana de Lula.
É assim que o defensor perpétuo dos torturadores pretende fazer sua campanha para chegar à Presidência: incitando a violência, defendendo o crime, estimulando o extermínio físico dos adversários. A cena da imagem acima é deprimente e deve ser repudiada por qualquer pessoa que tenha um mínimo de caráter, independente de seu partido e candidato. O debate no campo das ideias é salutar para a democracia. Mas esse não é o expediente seguido pelo defensor de torturadores e seus doentios seguidores. Doravante, estou em alerta e começo a suspeitar do caráter de quem apóia esse nazista abjeto.